Criar um Site Grátis Fantástico
"Jales" (galeria de imagens antiga)
"Jales" (galeria de imagens antiga)

            ... Next Last




(Foto 1/15)




cidade do passado



 


 


. Quem nasceu de 1940 em diante se lembra muito bem dessas imagens


Um pouco de Historia de Jales de 1940 quando deu inicio a cerimonia da implantação da pedra fundamental.( por Antonio)


Em nossos confins, no ano de 1940, iniciava-se o


Os Primeiros Moradores


desmatamento da Praça Bandeirantes e construíam-se alguns ranchos humildes com folhas de palmeiras. Genésio Mendes de Seixas Um cruzeiro tosco é implantado sob ordem e participação do fundador Engenheiro Euphly Jalles. Para atender aos reclamos de sua índole e de sua credulidade, os pioneiros da epopéia, que vieram fundar uma cidade, levantaram esse cruzeiro tosco, implantado numa clareira defronte ao atual fórum, onde foi substituído por outra grande cruz, no dia 15 de abril do ano seguinte (1941). Os moradores mais antigos dão conta que, da Praça Bandeirantes, o velho cruzeiro foi aproveitado para o primeiro cemitério, hoje estação rodoviária, e de lá desapareceu, provavelmente incendiado. Jales, um dos mais novos municípios do estado de São Paulo, nasceu de um planejamento urbanístico racional, demonstrando a visão empreendedora de seus colonizadores, com grande destaque para seu fundador , o engenheiro Euplhy Jalles, e outros como Aristófano Brasileiro de Souza, José Nunes de Brito, Ataíde Gonçalves da Silva, João Mariano de Freitas, Jorge Batista, Pedro Marcelino, José Basilio, Juvêncio Pereira de Brito, Domingos Paz Landim, Manoel Paz Landim, João Mariano de Freitas Filho, Altino Antônio de Oliveira, Alfredo Barbour e muitos outros.



Condecoração do Prefeito                                        Primeira Ponte Ferroviaria


Lafayette. Primeira ponte ferroviária em 1955. Em 1940, iniciou-se a derrubada das pimeiras árvores para o assentamento da futura Vila Jales. Era o machado iconoclasta entrando em cena por conta do pioneiro contratado Athaydes Gonçalves da Silva. O jovem carreiro, com 17 anos de idade, Nivaldo Rodrigues de Paula, foi procurado pelo Eng. Euphly Jalles para arrastar as toras dos esteios e baldrames dos primeiros ranchos a serem construídos. Um companheiro, o Ângelo da Silva Pereira (Vito), carpinteiro, encarregou-se da lavra do cruzeiro de fundação. Ambos tornaram-se amigos, participaram da primeira solenidade de 15 de abril de 1941, e ficaram conhecendo a família recém chegada de João Mariano de Freitas, o João Lapiá. Conquistaram os corações de suas filhas Luiza e Aparecida Mariano de Freitas, conhecidas familiarmente por Rosa e Neguinha, respectivamente. Noivaram e marcaram casamento para 30 de setembro de ano seguinte (42), como registro no cartório de Votuporanga, jurisdição da comarca de Monte Aprazível; No dia marcado, o Juiz de Paz, depois de empurrar o fordeco, encher o radiador várias vezes, dar partida à manivela e tapar buracos da estrada, só conseguiu chegar à noite avançada, mas o recado foi dado. Realizou-se, assim, em Jales, a primeira celebração matrimonial com a dupla de casais dizendo Sim e Sim. Capela de Madeira


Capela de Madeira Genésio Mendes de Seixas Com apenas


Capela de Madeira


2,5 x 2,5 m, a capelinha em madeira lavrada foi a primeira obra levantada em mutirão da comunidade. Abrigava as imagens de Santo Expedito e de Nossa Senhora Aparecida até o ano de 1947, por conclusão da igreja Bom Jesus. Para a celebração da primeira missa, em 15 de abril de 1942, o Pe. Vítor Rodrigues de Assis improvisou o altar pelo lado de fora. Jales completava o seu primeiro aniversário pela data da fundação oficial.


Coreto Genésio Mendes de Seixas O Coreto foi a segunda


Coreto


obra resultante do mutirão promovido pela comunidade nascente. Construído de tábuas e telhas, em 1942, o coreto era usado para práticas religiosas ao ar livre, leilões e quermesses, encontro de cantadores, albergue para andarilhos, cadeia para amarrar arruaceiros em noites de chuva e palanque de comícios. Parte dos causos publicados sobre o cotidianos do povoado envolve o trinômio: "delegado, bêbado e coreto". O sino, ofertado por Relíquias Miranda, servia para mensagens imediatas: chamadas às orações enterro, autorização para abertura de lojas segundo uma convenção estabelecida pelo comércio local e, às vezes, era badalado para o desabafo de baderneiros... até que o sheriff chegasse.


Grupo Escolar de Jales Genésio Mendes de Seixas Conclusão


Grupo Escolar


do Grupo de Jales, inaugurado em 1945 com 150 alunos matriculados. Com duas salas de aula, uma secretaria, uma diretoria e um corredor, foi levantado o grupinho, modesto mas sobranceiro por ser o único estabelecimento escolar oficial dentro de um bolsão agreste compreendido entre a Vila Pereira (Fernandópolis) e a margem do rio Paraná e no sentido de través, ia do rio Grande até o São José dos Dourados, com uma extensão territorial que hoje abriga cerca de 30 municípios. Foi o terceiro patrimônio público aqui edificado depois da capelinha e coreto. Inaugurado em 1945, com 150 alunos matriculados. Igreja de Bom Jesus


Genésio Mendes de Seixas 1946/47 construção da Igreja


Igreja do Bom Jesus


Bom Jesus, domolida em 1972. Linda e soberba ficou nossa igreja matriz, concluída em 1947. As tradicionais curvas da arquitetura singela mantinham os vínculos com o gregoriano e com a perenidade dos séculos. Colunas aprumadas, em forma de setas, apontando para o alto dizendo ao jalesense que é para cima que se avança. Flâmula simbólica de um município em gestação e espelho de uma gente intrépida e pioneira. Cumpriu seu papel fim unindo o homem à mística, representou a devoção popular e, por alguns anos, guardou as imagens santificadas. Hoje esta réplica nos transmite a sensação de que lá dentro pairava uma sugestão de amor, de serenidade e até de perdão àqueles que decidiram pela sua demolição, como se comemorassem, de um modo dantesco, as bodas de prata naquele ano de 1972. Ressurge agora, em miniatura, dos escombros e das tumbas em que foi sepultada, esse exemplar, graças à memória dos jalesenses. Jales, novembro de 1955.